Quando somos aconselhados a eliminar tudo aquilo que não nos serve, pensamos logo em gavetas desarrumadas ou na despensa desorganizada. Embora a organização de nossas casas e locais de trabalho seja imperiosa para uma vida com qualidade, não é apenas nisso que devemos trabalhar para eliminar o desnecessário.
Se estudarmos bem nossa situação, poderemos encontrar vários pontos onde eliminar o que é inútil é uma tarefa imprescindível e inadiável.
Para nada (de bom) servem…
- intermináveis horas de uso indiscriminado do computador;
- horas e horas a fio perdidas em frente à televisão;
- alimentação exagerada e prejudicial à saúde;
- atitudes que desrespeitam as leis, ainda que “pequenas” e que “ninguém fique sabendo”;
- palavrões;
- pensamentos de inveja, rancor, ódio e vingança;
- superstições;
- lembranças de momentos menos felizes;
- curiosidade e comentários sobre a vida alheia;
- maus hábitos;
- conversações fúteis;
- preguiça e má-vontade;
- ócio etc.
Se nos lembrarmos sempre de que aquilo que não serve para o bem, automaticamente serve para o mal, saberemos analisar melhor o que deve ser eliminado de nossas vidas. A análise deve depender somente de nossa consciência, e não da opinião dos outros, que muitas vezes não nos compreenderão. Então, basta partir para o passo mais importante: a ação de eliminar o que inútil para que possamos reservar mais espaço e tempo para o que realmente gera frutos.
“Simplifique a vida antes que o carro orgânico, em sua nobre complexidade, se gaste, deixando-o imantado a objetos, paixões e pessoas que o amargurarão demoradamente. Vida simples, espírito livre.”
(Marco Prisco, no Ementário Espírita, psicografado por Divaldo Franco)
Texto escrito por Euzébia Noleto.